quarta-feira, 16 de julho de 2008


É tão difícil saber que a vida é curta que tudo muda e que temos poucos dias pra liberta-se
Saber que é difícil sair quando as portas se fecham, e olhar as janelas tão altas.
Ficar numa casa vazia a procura de uma chave mesmo sabendo que ela nunca esteve lá
Pois só existe uma chave e apenas uma pessoa a tem, e só ela pode arrancar do quarto toda a solidão...

Porem nesse quarto eu sonho, pois em meus sonhos ninguém pode.
Impedir, matar, arrancar ou reprimir.
Os mais profundos desejos que existem em um coração
Eu desejo correr ao lado da sorte, esperando dela um beijo um toque...
Eu quero as asas do anjo da morte para não apenas correr em direção da sorte
Pular das janelas de luz eterna e ver que no fundo ainda há trevas
Sempre penso que suas mãos não me deixaram cair, e sempre salto.

Quem nunca pula, não cai, não aprende, não chora, não sabe, não grita nem senti.
E eu sempre caio, mas não aprendo nem choro muitas vezes por orgulho próprio.
Só sei que em meus gritos sempre sinto que você pode algum dia me dar sua mão, e penso que esse dia pode até não chegar.
Mas nunca desisto nunca aprendo sempre tento
Levanto de novo e novamente me jogo a sua espera, a espera da sorte, sempre espero seu beijo seu toque.
Pois não tenho culpa de ser apenas mais um tolo romântico que talvez goste de sofrer
E que sofre sim, pois do que seria o amor sem o ódio e a alegria sem a tristeza, do que seria viver sem toda essa nostalgia...
Não tenho culpa por ser um tolo que acredita em coisas tão distantes dessa minha vida errante...
Talvez eu seja um tolo errante por achar que posso alcançar aquela luz no fim de tudo...

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